Em abril, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional regulamentam as fintechs que oferecem crédito. Para o consumidor, o grande impacto da mudança está na segurança e na possibilidade da aceleração da queda dos juros com o aumento da concorrência.
Fintech vem da junção das palavras FINancial (financeiro) + TECHnology (tecnologia). É o nome usado para descrever as novas empresas do setor financeiro que usam a tecnologia para aperfeiçoar e oferecer produtos na área de uma forma inovadora. Muitas delas não têm nem agência: os clientes resolvem tudo online, sem sair de casa.
Nessas startups, a tecnologia é utilizada para trazer conveniência por meio da inovação, criando ferramentas que facilitem o acesso a serviços financeiros. Essas inovações tornam os serviços financeiros (como cartões de crédito e débito, empréstimos, investimentos, etc.) mais eficientes, transparentes, baratos, seguros.
O resultado desse esforço aparece para o consumidor na forma de praticidade, burocracia reduzida, custos baixos e mais controle sobre operações financeiras.
Empréstimo online ainda mais barato
Até abril de 2018, as fintechs que oferecem crédito, como a Bcredi, dependiam de parceria com uma instituição financeira, geralmente um banco tradicional, para fazer seus contratos de empréstimo. Desde então, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) mudaram a regulamentação para atuação do setor. Agora, essas empresas podem se registrar como instituições financeiras de atuação mais limitada. Ou seja, podem conceder crédito sem mediação dos bancos. A medida deve elevar a concorrência no setor financeiro.
A mudança tornou ainda mais seguro o empréstimo realizado pelas fintechs, já que agora elas também são regulamentadas. Além de mais segurança para o consumidor, o grande impacto da mudança está também na possibilidade de que a competição traga mais descontos nas taxas de juros de empréstimos e financiamentos. Sem os bancos por trás, você pode entrar no site de uma fintech e emprestar dinheiro de uma instituição mais enxuta. Isso deixa o processo mais ágil e diminui os custos de integração com terceiros, permitindo às fintechs oferecer crédito com taxas de juros mais flexíveis que a dos grandes bancos.
Livre concorrência nas taxas de juros
A expectativa de empresas do setor e do Banco Central é que a regulação das fintechs aumente também a competição na oferta de crédito, puxando os juros para baixo por meio da livre concorrência.
Isso porque a nova regra aumenta a competitividade dessas instituições financeiras menores. Com mais crédito disponível no mercado, a tendência é que a diferença entre o valor que os bancos pagam e o que eles cobram para emprestar dinheiro diminua.
Confira o infográfico abaixo e entenda as principais características das fintechs.

Bcredi
A Bcredi é uma fintech que oferece Crédito com Garantia de Imóvel com uma das menores taxas do Brasil, de um jeito descomplicado. Nossos conteúdos te ajudam a entender melhor o universo financeiro e a fazer melhores escolhas com o seu dinheiro!
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